Liderança

Compartilharemos aqui textos, mensagens e experiências acerca da liderança como fator diferenciador nas organizações.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mudança de endereço

Olá amigos e amigas!

Unifiquei meus 3 blogs e agora temos um único e mais simples espaço.

Agora postarei sempre no ESCOLA CORPORATIVA, textos, artigos, citações e materiais de pesquisas sobre Liderança, Gestão do Conhecimento, Aprendizagem Organizacional, Serviços ao cliente e temas relacionados.

Pode me seguir no http://escolacorporativa.blogspot.com

Abraços.

Rodrigo

Mudança de endereço

Olá amigos e amigas!

Unifiquei meus 3 blogs e agora temos um único e mais simples espaço.

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Pode me seguir no http://escolacorporativa.blogspot.com

Abraços.

Rodrigo

sábado, 9 de julho de 2011

Você sabe usar o Linkedin?

Olá!

Hoje quero compartilhar acerca de sua marca pessoal.

Tudo o que fazemos, dizemos, usamos, participamos, compartilhamos, etc. são componentes da marca pessoal. E com o uso das redes sociais, fica muito mais fácil de expandir a sua rede de contatos e é justamente sobre esta facilidade, o motivo deste post.

A rede social, LinkedIn (www.linkedin.com) passa a ser uma grande vitrine profissional, onde você pode apresentar seu histórico profissional, educacional, preferências profissionais, etc.

Encontrei algumas reflexões no post de um importante autor americano, Art Petty (http://artpetty.com) e decidi dar a minha contribuição ao assunto. Assim, separei os usuários do LinkedIn nas categorias abaixo:

1. Os "politiqueiros":
Existem pessoas que ficam mandando convites a todos que encontram pela rede. Geralmente não te conhecem. Querem simplesmente te adicionar à sua rede para ter um número maior de conexões. Outras até te conhecem, mas simplemente clicam no botão de "enviar convite" e nem se dão ao trabalho de digitar uma mensagem para você. Querem também somente colocar você na sua rede, em geral não estão interessados em compartilhar nada, somente querem ter seus os contatos para um fácil acesso futuro.


2- Os mendigos virtuais
Há uma outra situação, que para mim, é um grande indicador de baixa marca pessoal: ficar pedindo recomendações. Uma recomendação é uma atitude de valor. Ela transfere valor de quem recomenda para o recomendado. Pedir isso, é semelhante a pedir um presente a alguém. Você pode até ganhar o presente pedido, mas ele não tem a mesma magia de que se o recebesse espontaneamente.
Aliado a isso, recebo pedidos de recomendações de pessoas que nunca trabalharam comigo, ou outras que se até trabalhamos na mesma empresa, nunca fizemos algo juntos, às vezes nem almoçamos juntos, ou seja, não tenho a menor condição de recomendá-la a alguém.

3 - Os ambulantes virtuais
Nesta categoria, incluo aqueles que usam o LinkedIn para ficar enviando propagandas de suas empresas, serviços, etc. Recebemos todo tipo de mensagens: avisos de promoções, pedidos (cheio de erros de digitação) de compra de serviços, etc.


Art Petty, sugere algumas dicas para o bom uso do LinkedIn e que creio, pode ajudar a sua marca pessoal:

  1. Sempre envie um convite personalizado! Se você está interessado em conhecer outra pessoa, apresente-se corretamente!
  2. Sempre estabeleça o contexto! Se você está convidando alguém em que conhece ou conheceu recentemente em um evento, por exemplo, use alguns poucos segundos e diga algo! Ajude esta pessoa a lembrar-se de onde estiveram juntos, trabalharam, conversaram, etc. Descreva um importante motivo para vocês se conectarem.
  3. Mostre sua vontade de servir como parceiro de uma rede de valor.
E aqui, adiciono as minhas:
  • Crie recomendações às pessoas de forma genuína e desinteressada. Mostre que você realmente conhece o talento desta pessoa e que tem prazer em apresentá-lo à sua rede.
  • Compartilhe boas dicas com a sua rede. Mostre o seu interesse em participar e contribuir para o crescimento intelectual e social de todos. 
  • Cuide com respeito da sua rede. São pessoas que de alguma forma, confiam em você e aceitaram acompanhar suas atualizações no LinkedIn.
Lembre-se: não é a quantidade de conexões, e sim, a qualidade de sua rede o importante. E como se diz no ditado: "diga-me com quem andas, que te direi quem és", permita-me adaptá-lo para estes novos tempos de midias sociais para: "mostre-me quem te segue, que te direi o valor da tua rede".

Reflita sobre como você usa o LinkedIn atualmente e talvez isso te ajude a entender como está a sua marca pessoal.


Se você tiver novas dicas, fique à vontade para adicionar nos comentários deste post.

Abraços.

domingo, 22 de maio de 2011

A arte de perguntar

Olá amigos e amigas!

No post de hoje, trago uma discussão acerca das perguntas.

No livro do Prof. Dr. Augusto Cury, "Pais brilhantes, professores fascinantes" (Ed.Sextante), você encontrará uma rica explanação sobre este tema, onde o brilhante autor, o destaca como a Arte da Dúvida.

Tenho visto uma grande quantidade de gestores totalmente despreparados em relação a este assunto. Pessoas que reclamam da baixa adesão ou pouco comprometimento da equipe em relação aos desafios que lhes apresenta.

Veja um exemplo:

Um gerente de vendas, reúne toda a sua equipe e ao apresentar-lhes uma nova meta, pergunta veementemente a todos:

- Vamos bater esta meta ou não vamos??...

Agora, eu te pergunto: será que alguém na equipe deste gerente, tem a coragem de levantar a mão e dizer, um sonoro, "não"?

Creio que vai concordar comigo que dificilmente alguém dirá um não aos colegas e ao gerente, salvo se quiser desafiá-lo diante de todos.
O que na verdade acontece é que o gerente faz de conta de comunica, e a equipe faz de conta de aceita. E, quando ambos viram as costas, passam a agir como se fantasiassem a realidade. Ou seja, não há compromisso nem adesão genuína porque falta pleno entendimento.

Todas as perguntas que resultem em respostas curtas e diretas, tendem a ter pouca "energia" de conhecimento incluída, podemos aqui chamá-las de "perguntas fechadas".

Posso dizer-lhe que "perguntas abertas", que levem à reflexão, ao pensamento, tendem a ter melhor resultado. Veja o exemplo a seguir:

- Pessoal, de que forma poderemos atingir este resultado?...
ou
- Equipe, de que maneira teremos maiores chances de sucesso na ação?...

Pergunte e escute atentamente todas as contribuições.

Conforme as ideias sejam ditas pela equipe, a cada alternativa, o líder deve incentivar mais e mais propostas, até todos firmarem um acordo coletivo, isto fará com que todos sintam-se participantes da solução e melhora as chances de comprometimento. É claro, que tudo depende da forma com que o líder aborda a situação, quando mais leve e seguro for, mais a equipe o seguirá.

Ao final, assegure o entendimento, realizando perguntas sobre trechos da forma escolhida por todos. Conforme forem as respostas, o líder saberá se realmente entenderam, ou se só fizeram de conta...

Acompanhe ao lado de todos, forneça todas as ferramentas e conhecimentos que precisem, abra o caminho para a equipe passar, garantindo que processos travados sejam liberados para que o resultado previsto venha e, ao o conquistarem, comemorem juntos, reconheça a boa performance e elogie o comprometimento.

Desta forma, tenho visto gestores ter muito mais sucesso em comprometer e atingir resultados diferenciadores com seus times.

Forte abraço.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dica para Selecionar sua Equipe de Trabalho

Olá amigos e amigas,

Encontrar a pessoa certa para o lugar certo. Podemos afirmar que esta é, sem dúvida, uma das grandes atividades dos líderes. O fato é que a complexidade das organizações, a diversidade humana, a evolução da sociedade, dentre outros fatores, torna este desafio cada vez mais profundo e exige um forte acompanhamento da liderança.

Neste post, trago um caso muito emblemático para estimular nossa discussão acerca da seleção de pessoas para uma equipe de trabalho, onde trago uma lista de candidatos e peço que analise cuidadosamente o perfil de cada um deles e, ao final do post, poderá fazer suas análises sobre o tema.

Então, vamos lá! Analise o perfil dos candidatos abaixo (os relatos abaixo vieram dos laudos e relatórios das entrevistas e dinâmicas de grupo previamente aplicadas):


Candidato A - Trabalhou no setor público. Em uma investigação foram encontrados indícios de participar de um esquema de corrupção. Tinha péssima reputação. Pessoa sociável, gosta de festas e provavelmente já usou o dinheiro público para promovê-las.

Candidato B - Certa paranóia sobre insegurança. Rápido para pensar e rápido para desacreditar.  Orienta-se segundo a lógica, falta-lhe sensibilidade e imaginação. O mundo tinha que girar em torno de suas verdades, impressões e crenças. Desconfiava de tudo e de todos.

Candidato C - O mais forte determinado e sincero do grupo. Porém inculto, iletrado, intolerante, irritado, agressivo, inquieto, impaciente, indisciplinado, não suporta ser contrariado. Não era empreendedor, e, não planeja o futuro, vive apenas em função dos prazeres do presente. Hiperativo e intensamente ansioso. Impunha e não expunha suas idéias. Trabalhava mal suas frustrações. Repetia os mesmos erros com freqüência.Seria um aluno que qualquer professor queria ver em qualquer do mundo, menos em sua sala de aula.

Candidato D - Era o mais jovem, amável, prestativo e altruísta. Porém também era ambicioso, irritado, intolerante, intempestivo, não sabia colocar-se no lugar dos outros nem pensar antes de reagir. Não sabia proteger sua emoção e nem filtrar os estímulos estressantes. Almejava a melhor posição entre todos do grupo. Segundo ele, os cargos inferiores pertenciam aos outros. Sua personalidade tinha paradoxos: era simples e explosiva, amável e flutuante.

Candidato E - Era moderado, dosado, discreto, equilibrado e sensato. Não há elementos que indiquem que se tratava de pessoa tensa, ansiosa e inquieta. Nunca tomou uma atitude agressiva ou impensada. Jamais foi repreendido por seu superior. Sabia lidar com contabilidade. Era o mais eloqüente e polido dos candidatos. Mostrava preocupação com as causas sociais. Agia silenciosamente.




Bem, antes de continuar a leitura deste post, escolha quais dos cinco candidatos você contrataria para compor a sua equipe e, saiba que você precisa contratar um número muito grande de pessoas para o seu objetivo.





Pronto? Fez sua escolha?


Muito bem. Agora revelarei os nomes dos candidatos para avançarmos no processo: os nomes são Mateus, Tomé, Pedro, João e Judas, respectivamente. Lembra-se destes nomes? Talvez você não tenha escolhido nenhum deles pelo perfil descrito acima, ou talvez escolheria um ou dois deles. Mas sabemos que todos foram contratados por seu líder.
Este líder, Jesus Cristo, considerado o Maior Exemplo de Liderança da humanidade, confiou plenamente no potencial de cada uma das pessoas de sua equipe. Respeitou suas limitações e soube decifrar as forças de cada um orientando-os e inspirando-os a formar novos líderes em busca do objetivo.Você pode até não concordar com esta seleção, mas te garanto: ela deu certo! O objetivo de ir ao mundo professar a boa nova continua, mesmo 2000 anos depois!

Peço que analise o conteúdo desta mensagem somente pelo vértice da seleção e, deixe de lado questões religiosas ou dogmáticas. Reflita se você realmente tem sido genuinamente interessado nas Pessoas como um ser Único e Complexo, ou tem caído nas armadilhas do pragmatismo e do método para identificar e formar sua equipe de trabalho.
Precisamos reinventar a forma de selecionar. Buscar alternativas que nos proporcionem meios mais inspiradores de formar nossos times.

Para o conteúdo deste post, encontrei inspiração em capítulos do livro: "Análise da Inteligência de Cristo", escrito pelo Dr. Augusto Cury, Ed. Sextante.

Forte abraço.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Formar novos líderes, e não seguidores!

Olá!


Para o post de hoje, separei algumas reflexões que julgo ser interessantes para a construção de um modelo de liderança organizacional. Muito se fala acerca do líder carismático, comunicador, engajador. Sem dúvida, estas características são muito importantes, contudo, para a organização, podem representar um risco. E é aí, neste ponto que reside a nossa reflexão:

Ao pesquisarmos o termo "carisma", no Wikipedia, por exemplo, encontraremos algumas definições, que de alguma forma definem pessoa com algo especial e, esta "especialidade" faz com que esta pessoa arrebanhe admiradores, pessoas que se identificam com as características e, portanto, este "carismático", passa a possuir certo poder de influência dentro de um grupo. Ele ou ela, passa a ser ouvido, percebido, com maior atenção que os demais.
Habilidades de comunição, em que a harmonia entre a linguagem verbal e não-verbal, são altamente aplicadas, onde a força e a energia produzida, sintonizam o grupo e o comunicador, podem ser relevantes diferenciadores de carismáticos em um grupo.
Existem benefícios? É lógico que sim! Um líder precisa ser hábil em comunicação para engajar seu time, focar no objetivo, coordenar as energias ao resultado, e para isso, deve utilizar a retórica, a linguagem não-verbal como suas ferramentas e, que na falta destas características, logo percebemos. Todos temos exemplos de pessoas que passaram pelo nosso caminho, em que reconhecemos nelas alto conhecimento sobre um determinado assunto ou tema, mas que por vezes terminamos concluindo: "... sabe muito para si próprio, mas não sabe passar...". Pois é, saber comunicar-se com habilidade é muito importante.

Esta característica é muito importante para o Líder, mas e para a organização? Vejamos:

Todas as organizações precisam de líderes, de personagens que orientem e engajam times, coordenem os esforços, e na busca por estes, acabam direcionando muitas ações de recrutamento, desenvolvimento, etc. Mas aí, justamente neste ponto, mora um grande risco: a organização focar no líder e não na liderança.
Ao concentrar seus esforços no líder, passa, de alguma forma a criar dependência da pessoa, do líder e, se este sai, pronto, está feita a ruína! Os admiradores deste líder, ou logo saem, ou acabam reduzindo drasticamente sua motivação pelo trabalho, perdendo identificação, pois viam a empresa naquela pessoa.

A organização precisa investir na formação de Liderança, ou seja, formar novos líderes sempre! Liderança está na próxima geração!
Possuir programas que orientem seus líderes a compartilhar seus conhecimentos, habilidades, ser exemplo de valores corporativos, para que novos líderes sempre surjam e que estes, tenham oportunidades. Uma promoção interna, causa um bem enorme em toda a cadeia, desde que todos os postos de liderança tenham sucessores sendo preparados ou prontos para assumir imediatamente.
Investir em liderança, faz com que todos na organização passem a pensar coletivamente, na comunidade corporativa e, torcer pelo sucesso do outro, pois somente assim, há o crescimento individual. Quando um cresce, os outros também!
Nos próximos posts, trarei algumas práticas que podem ser assumidas na organização para focar na Liderança e não somente em líderes!

Abraços.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Essencial e o Fundamental

Olá!

Muitas vezes ouvimos que "aquilo é fundamental para o sucesso", ou que "isso é essencial para que sejamos felizes...", mas afinal você sabe a diferença entre o que é essencial e o que é fundamental?

Ouvindo uma explicação muito interessante do filósofo Mário Sergio Cortella, pude compreender alguns pontos, os quais quero compartilhar contigo, a fim de contribuir para nossas discussões acerca de liderança.

O Essencial faz parte da essência, do íntimo, da alma, daquilo que nos compõe e nos identifica, e que, por esta natureza, não pode faltar. Por exemplo: honestidade. Esta faz parte da essência. Torna-se impraticável conviver com a desonestidade, fator este que não se discute: ou tem ou não tem! Não dá para colocar honestidade no seu currículo. Esta não é condição que aceitamos negociar.

O Fundamental faz parte do universo de condições que fundamentam e sustentam as decisões e fatos. O fundamental está repleto de reforços ao que procuramos, desejamos. O fundamental faz parte da base, garante as fundações que sustentam nossas decisões. Podemos adquirir novas habilidades fundamentais e estas, passam a sustentar nossas direções.

Assim, peço que reflita sobre quais são as características essenciais que te movem em busca de seus objetivos e, em seguida, tente analisar quais são as fundamentais que te apoiam nesta busca. Integridade, honestidade, transparência, compaixão, podem te ajudar a encontrar sua essência, sua identidade.

Liderança só se sustenta na prática dos valores essenciais, aqueles que compõem um quadro de crenças e que dão significado à formação de novos líderes, ao exemplo a ser seguido, à busca pela felicidade genuína e justa.

Pense nisso!

Forte abraço.